Jesus se expressava por meio de parábolas, ou seja, estórias inventadas por Ele baseada no dia-a-dia daquele povo. Jesus, sendo Deus, poderia muito bem falar difícil, usando palavras sábias, mais o povo humilde, o camponês, os pastores e criadores de gado, não iria entender quase nada, ou mesmo nada e, ao contrário, sentindo-se humilhados por aquela forma para eles arrogante de discursar, iriam virar às costas, e sair talvez reclamando, e não voltariam mais para ouvir Jesus. Também nós evangelizadores, por mais estudo que possamos ter, não convém que usemos palavras difíceis nos nossos discursos, mesmo por que o nosso público alvo são os humildes, e entre eles estão muitos que não tiveram como nós, a oportunidade de cursar uma faculdade. Jesus optou pelos pobres, assim também nós, não vamos ignorar os ricos, mas preparemos a nossa mensagem tendo em vista os mais simples da sociedade. Acredito que essas nossas reflexões, tanto do meu blog LITURGIA DIÁRIA COMENTADA, como do blog do Jailson Ferreira, http://reflexaoliturgiadiaria.blogspot.com/ são muito bem aceitas pelos nossos visitantes, por causa do palavreado simples que usamos em respeito a grande parte dos cristãos, que são pessoas simples e humildes. Acho que poucas pessoas nos visitariam se nos expressássemos num palavreado sofisticado e erudito. O muito que conseguiríamos talvez fosse a antipatia dos visitantes. Portanto, catequistas, estudem, sim. Mais ao se dirigirem aos fiéis, não se esqueçam de nivelar por baixo, pois com todo respeito aos cultos e importantes presentes nas missas, precisamos atingir os humildes, aqueles, repito, que não tiveram a oportunidade de estudar como nós. E vamos também como o mestre, lançar mãos das estórias só que baseadas nos dias de hoje, tomando o cuidado para não "dar nomes aos bois", isto é, trocamos os nomes, os lugares, quando usamos uma história real. Mudemos o máximo para que os implicados naquele fato não se sintam atingidos ou ofendidos.
Sal
VEJA TAMBÉM, CELEBRAÇÕES DA PALAVRA
www.reflexaoliturgiadiaria.blogspot.com
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