Prezadas irmãs e prezados irmãos. Mais uma repetição litúrgica. Este é o mesmo evangelho do dia 16 de julho. Jesus estava ocupado e vieram avisar-lhe que sua família e seus irmãos queriam falar-lhe. Jesus nos mostra hoje que o projeto do Pai não se restringe aos laços familiares, aos laços consangüíneos privilegiados, seja por critérios religiosos, de classes sociais, de posses ou de tradições culturais. A família carnal é a célula do grande tecido da família universal dos filhos de Deus, tendo assim sua vocação na superação dos limites de suas tradições e de suas posses, empenhando-se no resgate da vida e da dignidade humana neste mundo. Foi por isso que Jesus disse que "Todo aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos céus, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe."
Vamos fazer todo esforço para que possamos merecer ser considerado irmão ou irmã de Jesus Cristo. Para isso, é só fazer a vontade do Pai. Ah! Mais como isso é difícil! Não é nada fácil fazer a vontade do Pai, por causa do nosso egoísmo que nos inclina a atender em primeiro lugar as nossas predileções, nossos privilégios, nossas prioridades, nossos caprichos, nossos interesses, em vez de atender aos chamados dos outros. Ao pedido de ajuda do irmão, da irmã que precisa do nosso apoio, da nossa atenção, da nossa mão para se levantar, etc. Assim, a vontade do Pai, vai de encontro com o nosso egoísmo e com as tentações da carne e de Satanás que a todo instante nos arrasta para longe do plano de Deus, para longe dos ensinamentos do Evangelho de Jesus Cristo, para longe da vontade do Pai, para longe de Deus. Que problemão! O que fazer? "Vigiai e orai porque a carne é fraca... vigiai e orai para não cairdes em tentação" Então, está bom! A sugestão daquele que veio para que tenhamos vida em abundância, é a oração, para que tenhamos disposição para a correta ação. Por oração desacompanhada de ação fica incompleta. Não adianta pedir a Deus para eu arrumar um emprego se eu não vou à luta, se eu não vou procurar emprego.
Sal
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