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terça-feira, 25 de agosto de 2009

Jesus condena o fingimento (Mt 23,23-26) (25/08/09)

No capítulo 23 do Evangelho de Mateus, Jesus pronuncia sete "ais", contra escribas e fariseus. Ao pronunciar cada "ai" para um grupo ou para alguém, Ele expressa sua mágoa com as atitudes tomadas e faz uma advertência para as más conseqüências que essas atitudes acarretarão. No texto do dia de hoje, refletimos sobre dois "ais"de Jesus:

- no primeiro "ai" do texto, o quarto do capítulo (vv.23-24), critica seus adversários por sua preocupação obsessiva em calcular os tributos religiosos a serem pagos em espécies como vegetais e condimentos, menosprezando preocupações mais importantes da lei, como justiça, misericórdia e fidelidade. Tomados por desmedido interesse por ninharias, representado pelo mosquito, acabam por descuidar-se das coisas grandes, cuja representação é o camelo.

- no segundo "ai" do texto, quinto do capítulo (vv.25-26), há uma comparação entre exterior puro e interior impuro. Jesus mostra que a preocupação que têm com a pureza ritual das taças e pratos utilizados nas refeições não se iguala aos seus esforços para atingir a pureza moral. É tão grande a distância entre a realidade interior e a aparência exterior, que Jesus, no versículo 27, vai compará-los a "sepulcros caiados", belos por fora e repletos de podridão em seu interior.

No mundo atual, assolado pela crise moral geradora de excessiva tolerância, somos levados à falta de certezas, e muitas vezes ao cinismo e à hipocrisia. Se não formos capazes de manter-nos coerentes e ter atitudes adequadas ao nosso sentir e pensar e se estes não estiverem dentro dos ensinamentos de Jesus, certamente acabaremos na tristeza, na solidão, na desesperanças e totalmente incapazes de amar. Ser feliz é saber que a vida só tem significado quando se torna dom de amor, coerente e consciente.

 

Maria Cecília

mc_kairos@yahoo.com.br

www.reflexaoliturgiadiaria.blogspot.com



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