Este texto de Lucas faz parte de sua narrativa sobre o ministério de Jesus na Galiléia, sua terra.
Jesus, como judeu praticante, frequentava o culto aos sábados. Nesse dia, leu um texto do profeta Isaias (61,1-2), sobre a restauração de Israel. O texto fala sobre a unção de um profeta, mas também fica subentendida a figura do Messias, no uso que Ele faz do texto.
Cria-se uma expectativa quando Jesus se senta para dar sua interpretação ao texto e Ele anuncia que "hoje" é o dia da realização dessas palavras. Entendemos que esse é o início do dia que continuará até sua ascensão, quando esse dia se tornará eterno. Os ouvintes ficam impressionados com sua pregação, até que alguém pergunta: "Não é esse o filho de José?"
Jesus se compara a dois grande profetas que serviram a não-israelitas, porque seu povo não os aceitou. Acrescenta que todo profeta que não é aceito por seu povo, levará sua mensagem a estranhos, que os acolham. Os ouvintes sentem-se ameaçados por essas palavras e começam a ter idéias homicidas. Essa hostilidade não se realiza, pois Jesus precisa cumprir totalmente sua missão, para concretizar o plano de Deus.
Maria Cecília
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