Você já parou para pensar se os sacerdotes ganhassem um salário acima do normal? Quanta gente não estaria interessada neste emprego? Grande parte dos jovens se candidatariam ao cargo ou emprego de sacerdote. E então o que teríamos? Um verdadeiro caos na Igreja de Jesus Cristo. Fraudes, cursos para o concurso de padres, diplomas de padres vendidos na Rua 25 de março, falsos padres, falsos testemunhos, descontentamento dos cristãos, olha, é melhor parar com esse devaneio mental e voltar a realidade.
Deus pensa e pensou em tudo o que poderia acontecer de errado se os seus missionários tivessem um vultoso salário terreno. Basta darmos uma olhada nas páginas da História e ver a venda de cargos eclesiásticos na Idade Média. O que foi isso? Era a venda de cargo de padre. Isto aconteceu porque ser padre na Idade Média, era ser um indivíduo muito importante política e socialmente, de modo que muitos poderosos como os senhores feudais compravam o cargo de padre para os seus parentes e protegidos, muito embora estes não fossem dotados das características necessárias para serem um sacerdote, como: Fé, vocação, desprendimento, altruísmo, etc. E o que resultou isso? Um grande problema para a Igreja na baixa Idade Média, o que acarretou na Reforma Religiosa.
Esses tais padres empossados no cargo pela Simonia, (venda de cargos eclesiásticos) como não tinham o menor interesse missionário mais sim, pretendiam somente o engrandecimento pessoal, aprontaram algumas coisas muito erradas o que levou o monge agostiniano Martinho Lutero a se revoltar.
Entre esses abusos, podemos citar: Aquisição de terras, arrecadação de dinheiro do povo em troca de bênçãos ou graças, abusos como as esposas espirituais, etc.
Então, é melhor que o padre faça voto de pobreza. Assim, só será sacerdote quem realmente tem muita fé. O suficiente para ouvir e seguir o chamado de Deus para continuar o seu maravilhoso trabalho missionário na Terra.
Assim, o número de padres é bem menor, mais os poucos que temos são autênticos, verdadeiros seguidores e substitutos dos primeiros padres: Pedro, Tiago (maior) , Tiago (menor), João, Matheus, Tomé, André,Felipe, Simão, Bartolomeu e Judas Tadeu, menos Judas Iscariotes.
Poderíamos aumentar bastante o número dos padres atuais, se o celibato não fosse uma coisa obrigatória, mais sim opcional. Vamos rezar para que dentro em breve isso aconteça para o crescimento e mais pureza da nossa Igreja.
Sal
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