Os fariseus eram completamente do contra, pois davam muita importância às coisas secundárias, enquanto as essenciais, eles não davam a sua merecida atenção. O pagamento do dízimo, por exemplo, era uma exigência irrecusável, e cumprida ao pé da letra, à risca com todo rigor mesmo em relação às insignificantes hortaliças. Porém, os fariseus não levavam a sério o amor ao próximo, chegando mesmo a serem injustos, e a pureza do seu relacionamento dom Deus, deixava muito a desejar.
Será que alguns de nós somos iguais aos fariseus? Pagamos o dízimo como uma obrigação e lideramos movimentos comunitários, fazemos campanha do agasalho, arrecadamos alimentos para os pobres, mas na verdade, estamos passando uma falsa imagem de caridosos e não passamos de políticos querendo atrair sobre a nossa pessoa a atenção dos fiéis, porque quanto ao próximo e a Deus, não damos lá muita importância?
Do que adiantava os fariseus pagarem o dízimo rigorosamente se cometiam injustiças contra o próximo? Eles se vangloriavam por isso, mais no fundo não passavam de hipócritas. E Jesus sabia muito bem disso porque os conhecia por dentro e por fora. Os escribas e fariseus se cobriam, por assim dizer, com uma linda capa de piedade e de santidade, dando uma falsa aparência de homens justos, mais nada disso, evidentemente, agradava a Deus.
Eles eram uns verdadeiros enganadores. Suas práticas eram atitudes enganosas, que revelavam exteriormente apenas uma piedade aparente. Era como uma máscara que encobria a hipocrisia e a maldade que traziam por dentro.
Já os discípulos de Jesus eram pessoas que possuíam uma escala de valores totalmente ao contrário. Fé, amor ao próximo, justiça, caridade, eram os valores principais que norteavam o seu comportamento. Eram autênticos porque praticavam o amor e a justiça, como nós, seus seguidores, ou melhor, seus continuadores, devemos fazer. Praticar em primeiro lugar, a justiça e o amor. Assim, as outras práticas de piedade terão mais sentido de amor a Deus e ao próximo. Porque nós sabemos que Deus que vê tudo vai um dia nos julgar.
Sal
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