Jesus não excluiu sua família, nem muito menos foi grosseiro com a sua mãe. O que Ele quis nos dizer, é que todos aqueles que fazem a vontade do Pai, aqueles que seguem seus ensinamentos, são pertencentes a grande família universal de cristãos. Aqueles que seguem ou tentam seguir a Jesus.
Esta é a explicação ou definição de família cristã, explicada pelo próprio Jesus Cristo. É a definição da verdadeira família de Jesus como os que fazem a vontade de Deus. O relato de Mateus não contém nenhuma crítica explícita aos parentes de Jesus; eles servem apenas de realce para enfatizar o ponto principal: os que obedecem a Deus constituem a verdadeira família de Jesus. Em uma sociedade que atribuía valor muito alto a laços de sangue, o ensinamento de que os discípulos de Jesus formavam uma família espiritual era bastante desafiador.
E nós fazemos parte dessa imensa família universal indiferente de raça nação ou país, formamos a grande família de Jesus pelo mundo inteiro. E como participantes desta santa e sagrada família, temos de evangelizar muito com o nosso bom exemplo. Ensinar com o nosso exemplo, como é ser da família de Cristo. Amando-nos, ajudando-nos compreendendo-nos, perdoando-nos, rezando em comunidade, nos unindo para ajudar e converter os que não pertencem à nossa família, atraindo-nos para o nosso meio, etc.
Essa família divina não está fundamentada em nascimento, raça ou tradição, mas a sua razão de ser é a fé em um só Deus todo poderoso Criador do Céu e da Terra, e esta fé que une a nós todos nos conduz a fazer a vontade do Pai.
E é bom não esquecer aqui que fazer a vontade do Pai, é acima de tudo uma coisa prática. É acima de tudo, praticar a caridade. Em outras palavras, é amar a Deus e ao irmão, que é o resumo da vontade do Pai.
É esta a prática a ser assimilada por todos nós na nossa convivência, nessa grande família, nessa grande comunidade cristã mundial, a verdadeira família de Jesus.
Sal.
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